Redação
Como os racistas veem o racismo? Por acaso algum racista admite seu racismo? Os discursos racistas começam pela sua negação. "No Brasil, é coisa rara o racismo”. Essa fala poderia ter saído da boca de qualquer pessoa desinformada e baseada no senso comum. Mas saiu da boca do presidente da república Jair Bolsonaro, durante entrevista ao programa de Luciana Gimenes na Rede TV dia (...)
Carolina CacauIsa Santos
Em um estudo que analisou mais 4 mil sentenças de tráfico em 2017, mostra que os jovens negros mesmo portando menos drogas são mais criminalizados pela polícia do que jovens brancos que portam quantidades maiores, mostrando o caráter totalmente racista do Estado.
Ontem (22), um gari foi morto por tiros. Moradores acusam a polícia. Houve protestos hoje na comunidade.
Redação Rio de Janeiro
Tapete com homenagem a Marielle Franco é destruido por Guarda Municipal em Ouro Preto neste domingo (21) em celebrações da Semana Santa. A nota oficial da Guarda Civíl ainda diz que a "liberdade de expressão não é absoluta" e que "o recado foi dado em 2018".
No último domingo (14) um ato em SP, na Av. Paulista, reuniu centenas de manifestantes em repúdio ao assassinato de Evaldo Rosa pelas mãos do Exercito Brasileiro. O carro de Evaldo e sua família foi alvejado com 80 tiros, no domingo 07 de abril, enquanto iam a um chá de bebê. Os militares alegaram ter confundido o carro de Evaldo e sua família, com carro de "bandidos".
Cada uma de suas lágrimas e cada segundo de seus gritos de desespero cortam nosso coração. Agora, sua tristeza compõe o rio de lágrimas de muitas outras mães e esposas, num país onde nascer negro e pobre significa receber a marca de suspeito por toda a vida. Mas a vida não deveria ser assim. Estabelecemos com você, Luciana, nosso compromisso de seguir lutando por uma vida que valha a pena ser (...)
Pão e Rosas
Os 80 tiros que atingiram o carro de Evaldo Rosa dos Santos o assassinando e atingindo sua família, são resultado direito da política racista e pró polícia e forças armadas feita por Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Witzel.
Na tarde do dia 07/04, às 14:30 de domingo, um carro com uma família negra foi fuzilado por militares do Exército, no bairro de Guadalupe, zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
O Centro Acadêmico Dionísio, centro acadêmico dos estudantes do curso de Teatro da UFRGS, se posicionou exigindo a efetivação imediata de todos os estudantes que se encontram com sua matrícula provisória ou “precária”.
Redação Rio Grande do Sul
O grupo Pão e Rosas convida para a plenária estadual de mulheres e lgbts: Contra Bolsonaro e a Reforma da Previdência, e por justiça por Marielle! Construindo um feminismo socialista e revolucionário, no sábado, 06 de abril, às 15h.
João De ReginaPamela Penha
Hoje, ao completar 1 ano da brutal execução de Marielle Franco e seu motorista Anderson, manifestações são convocadas em alguns lugares do país. Após um ano de um crime que abriu uma ferida do golpe institucional, a pergunta “Quem mandou matar Marielle Franco?” ainda segue sem respostas. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outras cidades, homenageiam a vereadora e exigem (...)
Hoje se completa um ano do brutal assassinato de vereadora do PSOL Marielle Franco e Anderson Gomes, seu motorista. Marielle, mulher, negra, LGBT, moradora de favela e militante de esquerda, foi vítima de um crime político. Mesmo com algumas novidades no caso, essa pergunta ainda não foi respondida. Veja "Especial 1 ano sem Marielle Franco" preparado pelo Esquerda Diário.
O estado é responsável: construir uma forte mobilização para impor uma investigação independente. Exigimos justiça para Marielle e Anderson!
O Esquerda Diário se soma ao questionamento "Quem mandou matar Marielle Franco?" e organizou a campanha em estruturas operárias e estudantis. Hoje se completa um ano do brutal assassinato de vereadora do PSOL Marielle Franco e Anderson Gomes, seu motorista. Marielle, mulher, negra, LGBT, moradora de favela e militante de esquerda, foi vítima de um crime político. Mesmo com algumas novidades no caso, essa pergunta ainda não foi respondida, por isso, o Esquerda Diário se coloca como ferramenta para (...)
A vitória de Jair Bolsonaro foi um questionamento ao que se conhece como o mito da “democracia racial”, marcado duramente pelo assassinato de Mestre Moa entre o primeiro e o segundo turno eleitorais. Esse mito percorre o cotidiano de cada negra e negro brasileiro, dos exemplos mais concretos da vida até o seu drama íntimo da identidade racial.
Letícia ParksMarcello Pablito