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Rio de Janeiro | Trabalhadores terceirizados do bandejão UFRJ fazem greve por falta de salários

terça-feira 9 de abril | Edição do dia

Trabalhadores do bandejão da UFRJ cruzaram os braços para fazer uma forte greve no bandejão. A medida coletiva foi tomada em rechaço ao não pagamento dos salários e vale alimentação dos mesmo, que mesmo tendo a total razão de paralisar, eles buscaram dialogar com os estudantes sobre os motivos greve: "Eles pediram desculpas por que sabem quem muita gente depende do RU, mas estão sem passagem , sem vale alimentação e sem um posicionamento acerca" - declarou um estudante nas redes sociais.

Não é de hoje que ressaltamos aqui o quanto que a terceirização degrada as condições de trabalho e direitos dos onde as empresas exploram o trabalhador e não paga sequer seu salário, vale alimentação e passagem, como ocorreu com trabalhadoras terceirizadas da UERJ também. Os próprios trabalhadores terceirizados da limpeza do departamento de Letras da UFRJ há pouco paralisaram pela falta de pagamentos.Também não é atoa que esta greve coincide com o momento em que os servidores federais fazem greve pedindo um reajuste digno uma vez que o arcabouço fiscal (novo teto de gastos) limita o orçamento para a educação. Não é de hoje que o orçamento da Universidade vem sendo atacado e os impactos vem sendo cada vez mais sentido por técnicos, terceirizados e obviamente, estudantes, que não tem acesso à permanência plena.

Enquanto isso, a Polícia Rodoviária Federal recebeu um aumento de 48%. Ou seja, para os trabalhadores que fazem as Universidades e as instituições de ensino funcionarem cotidianamente, o Governo de Frente Ampla só oferece migalhas, e com a lei da terceirização irrestrita ainda livra a cara do governo e reitorias na responsabilidade pelos não pagamentos dos terceirizados enquanto isso oferece aumento para a polícia que assassinou Genivaldo em uma câmara de gás improvisada e que assassina a juventude negra.

Nós do Esquerda Diário nos colocamos a disposição para denunciar todo tipo de opressão por parte das empresas terceirizadas e patrões e que lucram em cima do suor do trabalhador. É importante que através das entidades estudantis seja construída a união entre estudantes e trabalhadores contra a terceirização e precarização do trabalho se colocando a disposição para exigir que dentro de uma universidade seja inadmissível que os trabalhadores que mantém de pé a universidade sigam sem receber seus salários, vale alimentação, passagem, sem a empresa dar uma mínima explicação.




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