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GREVE FUNCIONALISMO SP | Comando de greve unificado já! Para vencer Nunes, a greve deve estar nas mãos da base!

Nenhum educador grevista está brincando na guerra contra Nunes e nessa terça-feira (25) a greve dos educadores municipais de São Paulo deu mais uma mostra de que possui a força necessária pra vencer e derrotar o PL de reajuste de miséria oferecido pela extrema direita. É essa força que precisa se expressar na decisão dos rumos da nossa luta. Que o Sinpeem e as demais entidades levantem imediatamente um comando unificado de greve, onde cada trabalhadora e trabalhador da base possa se expressar, discutir e decidir democraticamente nossas iniciativas e qual a estratégia necessária para derrotar Nunes e todos os nossos inimigos.

terça-feira 26 de março | Edição do dia

Nesse 25 de março (terça-feira) a greve dos educadores municipais de São Paulo deu mais uma mostra de que possui a força necessária pra vencer e derrotar o PL de miséria de Ricardo Nunes (MDB). Reunidos em ato em frente à SME, a categoria impôs às direções do Sinpeem e entidade que formam a Coeduc que votássemos nossa saída em marcha para colocar toda nossa força nas ruas.

Veja abaixo a fala da professora Grazi Rodrigues no ato em frente a SME:

Nunes ataca o direito de greve dos agentes de saúde e declara guerra ao funcionalismo municipal, colocando sua base aliada para votar nessa terça-feira (26/03) na Câmara dos Vereadores, um reajuste irrisório aos servidores, e avançar em seu projeto privatista de destruição dos serviços públicos, como bom representante da extrema direita, assim como faz Tarcísio de Freitas (Republicanos) na rede estadual.

Nenhum educador grevista está brincando nessa guerra contra Nunes, como temos visto nas muitas demonstrações de força e iniciativas regionais organizadas na base, junto às comunidades escolares. Nossa greve já colocou mais de 10 mil servidores nas ruas na semana passada, rodou inúmeras unidades escolares nas visitas dos comandos de greve, e organizou fortes atos regionais em Pirituba-Jaraguá e Jaçanã-Tremembé na última sexta-feira (22), conquistando o apoio da população. São as professoras e professores, ATEs, agentes escolares e todo o conjunto do funcionalismo em greve, que vêm construindo essa força cotidianamente desde o 8 de março, que precisam decidir sobre os rumos da nossa luta.

Nesse momento decisivo, ao contrário do que nos dizem nossas direções, nossa luta não pode se limitar a esperar nenhuma conquista de uma Câmara que já votou um Sampaprev 1 e 2, além do reajuste do prefeito em 46%, e nem a esperar passivamente as eleições de outubro. Sabemos a força que a nossa unidade nas ruas pode representar, e que pode conquistar muito além das migalhas oferecidas pelo governo, ou um índice “menos pior” e parcelado.

O Arcabouço Fiscal de Lula-Haddad e do PT, que Claudio Fonseca (PCdoB), Boulos e o PSOL defendem ao lado da golpista da Marta, é o que está por trás desse ataque, porque legitima o reajuste zero para todo o funcionalismo do país no ano de 2024.

Por isso, precisamos imediatamente de um comando unificado de greve, que coordene e unifique as fortes ações que já se expressaram nas diversas regiões da cidade — onde cada trabalhadora e trabalhador da educação, que constrói a greve na base, possa ter o direito de se expressar, discutir e decidir democraticamente nossas iniciativas, os próximos passos e qual a estratégia necessária para derrotar Nunes e todos os nossos inimigos.

A nossa luta é agora, nas ruas e ao lado da população, de maneira independente de todos os governos, confiando nas nossas próprias forças, para arrancar nossas demandas e unificar nossa força em defesa de todo o funcionalismo e dos serviços públicos, contra o Arcabouço Fiscal e o Novo Ensino Médio. Que o Sinpeem e as demais entidades levantem um comando unificado de greve já!




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